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OSPA recebe violinista austríaca e regente mexicano no sábado (26)

A violinista Elisso Gogibedaschwili é a solista convidada desta semana na Casa da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA). A musicista interpreta “Concerto nº 1 para Violino e Orquestra em Lá Menor, Op. 77/99”, obra densa de Dmitri Shostakovich (1906 – 1975).

O programa inclui também a terceira sinfonia de Robert Schumann (1810 – 1856), cujo apelido dá nome à apresentação deste sábado: Sinfonia “Renana”. O destacado maestro mexicano Rodrigo Macías é o regente convidado do concerto, que tem início às 17h, na Casa da OSPA, com transmissão ao vivo pelo YouTube. Os ingressos estão à venda em sympla.com.br, por preços entre R$ 10 e R$ 40.

O público é convidado a chegar às 16h para assistir também à palestra Notas de Concerto, na Sala de Recitais. Nesta edição, o professor e flautista da OSPA Leonardo Winter, comenta o programa que será apresentado pela orquestra.

Segundo Winter, a peça de Shostakovich “é uma obra-prima do violino, repleta de melodias expressivas e características idiossincráticas que contrastam com composições mais populares do compositor, como a Sinfonia nº 5 ou a Abertura Festiva”.

Elisso Gogibedaschwili, que aos 6 anos já vencia prêmios em competições, executa a obra com um violino fabricado pelo célebre luthier italiano Andrea Guarneri no final do século 17 e emprestado pela família Otten.

Rodrigo Macías dá início aos ensaios com a OSPA nesta terça-feira pela manhã. “Para mim, é um privilégio estar em Porto Alegre pela primeira vez para conduzir a OSPA, essa fantástica orquestra sinfônica, eu me sinto muito privilegiado”, comentou o regente mexicano, que também destaca o talento da solista. “É muito jovem, talentosa e vai interpretar um concerto extremamente difícil”, conclui.

Em contraste com a severidade da obra interpretada por Elisso, a orquestra executa a Sinfonia Renana na segunda parte da apresentação. Sobre a obra, Winter afirma que “é a mais brilhante, otimista e popular das quatro sinfonias de Schumann”.

Ganhou o apelido de “Renana”, pois teria sido composta em 1850, após uma viagem à Catedral de Colônia, que fica à beira do Rio Reno, e traduziria sua emoção ao contemplar a paisagem.

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