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Crespi recebe certificação de sustentabilidade

A empresa de laminados sintéticos Crespi do Brasil, sediada em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, recebeu ontem (21) a certificação Ouro do programa Origem Sustentável. Com mais de 60% dos indicadores do programa alcançados, a empresa tem se destacado na busca por uma produção cada vez mais sustentável e alinhada aos princípios de ESG (Environmental, Social and Governance).

Durante o evento, Silvana Dilly, superintendente da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), ressaltou a importância desse momento não apenas para a empresa, mas para toda a cadeia produtiva de calçados no Brasil. Ela enfatizou que o Origem Sustentável é a única certificação de ESG do setor no mundo, e ter mais uma empresa certificada é motivo de alegria e um indicativo de que estão no caminho certo, rumo a uma indústria cada vez mais sustentável e alinhada às tendências de consumo.

Paulo Roberto dos Reis Filho, diretor da empresa, enfatizou que a Crespi do Brasil considera a sustentabilidade não apenas em relação à sua estrutura física e ao aspecto ambiental. Ele afirmou que desejam contribuir com a comunidade local por meio de ações que promovam a educação, a saúde, o esporte, valorizem a cultura e gerem empregos, sempre com o objetivo de promover a inclusão social, econômica e política.

A certificação da Crespi do Brasil pelo programa Origem Sustentável chamou a atenção dos auditores devido à mudança de direcionamento do seu centro de pesquisa e desenvolvimento, o Studio Crespi Design, a partir de 2020. O estúdio passou a criar coleções focadas na incorporação de produtos eco responsáveis e novas possibilidades de acabamento.

Nesse contexto, a empresa desenvolveu a base Ecofit, que utiliza 30% de fibra de viscose em sua composição, uma fibra artificial de fonte renovável produzida a partir de cavacos de madeira com baixo teor de resina ou a partir de sementes de algodão, substituindo os fios de origem petrolífera.

A partir dessa nova orientação, em 2022, a empresa fez a transição completa para o Ambiente de Contratação Livre, passando a utilizar exclusivamente energias renováveis em seu processo produtivo. Essa mudança permitiu evitar a emissão de aproximadamente 27,6 mil toneladas de CO2, contribuindo significativamente para a redução da pegada de carbono.

Outro destaque mencionado pelo diretor é a substituição do óleo combustível pelo gás natural e a troca das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED em 90% de suas instalações. Essas ações resultaram em uma redução de 15% no consumo de energia elétrica e 20% no consumo de gás natural e lenha.

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