São Leopoldo lida com os danos do recente temporal

A tempestade que assolou o estado do Rio Grande do Sul e a cidade de São Leopoldo na noite de terça-feira (16) e na madrugada de quarta-feira (17) resultou em inundações localizadas em várias avenidas e ruas da cidade. Devido aos ventos intensos e à chuva, muitas árvores caíram e houve interrupção do fornecimento de energia, bloqueando estradas e afetando várias áreas. O total de chuva acumulada foi de 37mm, com um pico de 20mm em menos de 30 minutos às 23h45. As equipes estiveram de plantão durante toda a madrugada. Não há relatos de feridos, desabrigados ou desalojados.

A Defesa Civil e as equipes das Secretarias de Mobilidade e Serviços Urbanos, Obras e Viação, Semae e Subprefeituras continuam trabalhando na remoção de árvores e na limpeza das vias públicas. Até a manhã desta quarta-feira, foram registradas mais de 20 quedas de árvores em vias públicas, praças, residências e redes de energia elétrica, e as equipes continuam nas ruas atendendo aos chamados.

A Defesa Civil já forneceu cinco lonas para famílias cujas casas foram destelhadas pelo vento. As equipes da RGE estão trabalhando para restabelecer a energia elétrica. Um dos bairros afetados é o Cohab Duque, onde o reservatório do Semae está sem energia, causando falta de água.

De acordo com a RGE, há falta de energia elétrica nos bairros Campestre, Vila Brás, Santos Dumont e Pinheiro. Como resultado, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dessas localidades estão atendendo apenas casos de urgência.

Na rua Lacy Pereira Figueiredo, no bairro Santa Tereza, duas árvores que caíram na via foram removidas e o trânsito já foi liberado. Na Estrada do Morro do Paula, cerca de 5 árvores caíram. Outras quedas de árvores ocorreram no Cemitério Cristo Rei, na rua da Saudade, também no bairro Cristo Rei, e na Praça Amadeo Rossi, na avenida João Corrêa.

Inspeção nas Casas de Bombas

Na manhã de quarta-feira (17), o diretor-geral do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), Geison Freitas, o secretário Geral de Governo, Nelson Spolaor, o diretor do Controle de Cheias, Antônio Geske, e o gerente de Manutenção de Esgotos e Macrodrenagem do Semae, Josnei Barcelos, inspecionaram as Casas de Bombas dos bairros Vicentina e Campina. As cinco Casas de Bombas funcionaram normalmente, mas foi identificado um grande acúmulo de lixo doméstico e podas de árvores. As ações contínuas da prefeitura na limpeza dos arroios e canais de drenagem auxiliaram nos trabalhos.