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Porto Alegre comemora 35 anos de Coleta Seletiva e reforça compromisso com sustentabilidade

Capital gaúcha celebra pioneirismo na reciclagem com ações de conscientização, visitas a Unidades de Triagem e blitz educativa no Bom Fim.

Porto Alegre reforça liderança em reciclagem e mobiliza comunidade para separar resíduos
Porto Alegre celebra nesta segunda-feira, dia 7 de julho, os 35 anos da Coleta Seletiva, reafirmando sua posição de referência em reciclagem urbana na América Latina. Para marcar a data, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) preparou uma programação especial de educação ambiental, envolvendo visitas guiadas a Unidades de Triagem (UTs) e uma blitz de sensibilização no bairro Bom Fim, berço do projeto iniciado em 1990.

A agenda começou logo cedo, às 9h, quando diretores de escolas municipais participaram de um tour informativo pelas UTs Chocolatão, Campo da Tuca e Rubem Berta, aprendendo na prática como funciona a separação e o destino dos resíduos recicláveis recolhidos diariamente. A ação reforça o papel da comunidade escolar como multiplicadora de boas práticas de sustentabilidade.

À tarde, a partir das 14h30, a Blitz de Sensibilização da Coleta Seletiva ocupa as ruas do Bom Fim. Comerciantes e moradores recebem orientações diretas sobre a forma correta de descartar materiais recicláveis, reforçando o compromisso histórico do bairro com o serviço que se tornou referência em todo o Brasil.

Impacto social, ambiental e econômico

O diretor-geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker, destaca que a coleta seletiva é uma conquista coletiva que gera ganhos concretos. “Celebrar esses 35 anos é lembrar que cada morador é parte essencial desse sistema. Quando reciclamos, protegemos o meio ambiente e garantimos renda para mais de 500 trabalhadores das 17 UTs de Porto Alegre. Por outro lado, quando recicláveis são misturados ao lixo comum, o município perde até R$ 36 milhões por ano — valor que poderia ser revertido em melhorias urbanas”, explica.

A diretora de Gestão e Educação Ambiental do DMLU, Andrea Rammé, complementa: “Quando cada embalagem, garrafa ou folha de papel é separada, ela se transforma em sustento para centenas de famílias. A meta é clara: reduzir o volume de resíduos que ainda é enviado para o aterro de Minas do Leão. Hoje, 471 toneladas de materiais que poderiam ser reciclados acabam aterradas todo mês, gerando prejuízos ambientais e financeiros.”

O que pode ser reciclado

Para participar corretamente da Coleta Seletiva, a orientação é simples: papel seco, plástico, vidro e metal. Entre os itens aceitos estão embalagens longa vida, latas, garrafas PET, brinquedos plásticos, isopor limpo, caixas de pizza sem gordura, copos descartáveis, tubos de PVC, fios de cobre, clipes e até radiografias. A lista completa e mais detalhes podem ser consultados no site oficial do DMLU.

A coleta é feita em dias diferentes da coleta convencional de resíduos orgânicos, com roteiros organizados para atender 100% dos bairros de Porto Alegre, seja de dia ou à noite. Para conferir o cronograma no seu endereço, basta acessar aqui.

Campanha “Minha cidade é minha casa”

A mobilização faz parte de uma estratégia maior da prefeitura, coordenada pelo Gabinete de Comunicação Social (GCS), por meio da campanha “Minha cidade é minha casa”, que reforça o cuidado com o espaço público. Além de avanços na zeladoria urbana, o município segue apostando na conscientização como pilar para construir uma cidade mais limpa, justa e sustentável para todos.

Sobre o DMLU

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) integra a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb). Sua atuação vai além da coleta de resíduos, incluindo educação ambiental, manutenção de áreas públicas e apoio a projetos que unem geração de renda, reciclagem e cidadania.

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