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Saiba como manter plantas verdes e bonitas no outono

A queda das folhas das árvores durante o outono é uma estratégia natural para que as árvores gastem menos energia durante o frio e cheguem lindas e saudáveis na primavera. Mas se nas ruas é charmoso e bucólico ver as folhas caindo, em casa, o que as pessoas buscam são truques que mantenham as plantas com aspecto vivo e alegre, sem prejudicar a estética dos ambientes nem as plantas. Mas como amenizar esse processo e manter jardins e vasos bonitos? “Com uma boa adubação e limpeza das plantas”, afirma a arquiteta Nina Abadjieff, que também é bióloga. De acordo com a profissional, é importante não deixar as folhas na superfície do solo. “O excesso de material orgânico acaba atraindo caramujos e lesmas”, alerta Nina. Então, o melhor a fazer é picar e enterrar as folhas. “Desta maneira, elas atuam como adubo quando começarem a se decompor”, ensina a arquiteta.

Segunda a arquiteta e bióloga, Nina Abadjieff o segredo para mandar as plantas verdes e bonitas mesmo no outono é adubar e fazer a sua limpeza. Foto: Osvaldo Castro

Outra maneira é usar adubação com húmus de minhoca. “Essa adubação é interessante porque hidrata o solo sem deixar apodrecer as raízes das plantas”, conta Nina. Vale ressaltar que não adianta cuidar da adubação e não ficar de olho em pragas nas folhas. O cuidado deve ser completo. E como no outono as temperaturas costumam ser mais amenas, é bom ter atenção especial com a irrigação. “Nesse período, a perda de líquidos é menor. Portanto, diminui-se a irrigação. A dica é molhar as plantas quando a terra estiver seca ou a cada quatro dias, dependendo da espécie”, explica Nina.

Outro processo de grande importância no outono é a poda. A retirada dos galhos e folhas em excesso permite a incidência dos raios solares sobre as plantas. “Para fazer a poda é importante utilizar tesouras bem afiadas para não ferir os galhos. Para o gramado é bom  mantê-lo mais alto para conservar melhor a umidade, proteger a grama do frio e aumentar a resistência contra as pragas”, encerra Nina.

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