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Pelotas realiza mutirão de combate ao mosquito Aedes no sábado (2)

Ação de prevenção e orientação ocorre no Simões Lopes, bairro que apresenta maior concentração de focos

Pelotas realiza mutirão de combate ao mosquito Aedes no sábado (2). A ação de prevenção e orientação ocorre no bairro Simões Lopes durante toda a tarde.

Entre as 13 e as 17h deste sábado, equipes da Secretaria Municipal da Saúde estarão pelas ruas do Simões Lopes, localizado no Fragata, bairro que apresenta maior concentração de focos do mosquito Aedes.

Agentes uniformizados

Os agentes, uniformizados e portando crachá de identificação, irão inspecionar residências e demais espaços onde a proliferação do inseto costuma ocorrer, auxiliando moradores quanto à forma correta de armazenar diferentes materiais em casa e sobre a eliminação dos criadouros. Os profissionais também aplicarão produtos contra a proliferação.

A Prefeitura solicita que a população permita a entrada dos agentes de saúde em suas residências, a fim de viabilizar a análise dos focos do mosquito e garantir a segurança de todos.

Primeiro caso do ano

A Prefeitura confirmou, nesta segunda-feira (28), um caso de dengue clássica, o primeiro do ano em Pelotas, relativo a uma mulher de 44 anos, residente do bairro Centro. Ainda não se sabe se a infecção foi contraída na cidade ou em outro município, pois a paciente esteve em outros locais durante o período de incubação da doença, fato que está sendo analisado.

Pesquisa vetorial

A Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está realizando a pesquisa vetorial especial (PVE) na área central e no Porto – localidades onde já foram identificados cinco focos do Aedes albopictus e um do Aedes aegypti, mosquitos transmissores da dengue, do zika vírus e da chikungunya – visando combater o vetor. 

Desde o início deste ano, de acordo com dados da Vigilância Ambiental da SMS, foram identificados 128 focos do mosquito Aedes na cidade, sendo 108 do Aedes aegypti, em espaços públicos e, especialmente, em residências, o que representa 70% dos focos.

Em 2021, foram encontrados 88 pontos durante o ano inteiro. “Essa alta incidência de focos do mosquito ocasiona uma situação preocupante e que necessita manter alta vigilância”, destaca a diretora da Vigilância em Saúde, Aline Machado da Silva.

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